Motociclista: veja e seja visto
Este é um dos princípios básicos de todo motociclista e será tema recorrente neste livro devido à sua enorme importância. Como já foi dito, a moto é um veículo de pequenas dimensões, ágil e rápido.
Motoristas e pedestres podem se surpreender com ela. Em muitos acidentes alegam: “mas eu não vi a moto”. Portanto, o piloto deve fazer de tudo para ser visto no trânsito: usar roupas e capacetes de cores claras, andar sempre com o farol aceso, não se posicionar nos “pontos cegos” dos motoristas (nota 13). Os espelhos retrovisores dos automóveis têm área de alcance limitada. Evite permanecer nestas áreas não cobertas pelos espelhos, pois o motorista não o está vendo, e poderá fazer uma conversão ou mudança de faixa a qualquer momento provocando-lhe uma fechada. Também procure ver além do veículo à frente, a fim de antecipar as reações requeridas.
Nota:
13 – Um automóvel possui oitos pontos cegos: dois nas colunas A (colunas dianteiras, ao lado do pára-brisa); dois nas colunas B (colunas laterais, no meio do carro); dois nas colunas C (colunas traseiras); e mais dois pontos relativos aos espelhos retrovisores laterais. Se o motorista for alto (acima de 1,80m) ainda terá mais um ponto cego: o espelho retrovisor interno que lhe tapa uma parte da visão a frente. Segundo as estatísticas, em 60% dos acidentes envolvendo automóvel, o motorista alega não ter visto o outro veículo.
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