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Motociclista: dirigindo sob neblina

Outra condição adversa extremamente perigosa

Outra condição adversa que prejudica enormemente a visibilidade é a neblina. Se existir um veículo parado, isto pode provocar sustos nos outros motoristas, acarretando reações bruscas e acidentes, principalmente os famosos “engavetamentos”.
Normalmente a neblina costuma ser mais forte nas primeiras horas da manhã e à noite, e ocorre principalmente em encostas perto do litoral e em regiões planas próximas a rios ou represas. Por isso, o ideal é não viajar nestas condições, mas se o nevoeiro aparecer de repente e for necessário seguir viagem, então é recomendável rodar em velocidade mais baixa para se ter tempo de reação no caso de surgirem obstáculos repentinos. Entretanto, não se deve trafegar muito devagar, nem frear de forma brusca para não ser abalroado por trás. Aliás, tome muito cuidado ao usar os freios, pois, nesta condição, o piso costuma ficar molhado.
Procure rodar à direita e mantenha uma boa distância do veículo a frente para ter espaço de frenagem no caso de ele parar repentinamente. Não use o farol alto, pois a neblina é formada por gotículas e o farol alto irá expandir essa refletividade formando uma cortina branca a frente do piloto. A luz de “posição” é insuficiente; use o farol baixo.

Com nevoeiro, evite ao máximo parar no acostamento. Só o faça em caso de emergência pois é muito perigoso, na medida em que é difícil fazer a sinalização, já que as motos, ao contrário dos automóveis, não possuem o triângulo e nem o pisca-alerta (pelo menos a grande maioria delas). Mesmo que a moto possua o pisca-alerta, este não deve ser ligado com a moto trafegando, pois isto pode dar a impressão aos outros motoristas de que a moto está parada, podendo gerar um acidente. Se estiver trafegando em vias de mão dupla, é praticamente impossível fazer ultrapassagens com segurança, pois a visibilidade é quase zero e o risco de bater num veículo em sentido contrário é grande.

Como é difícil seguir a trajetória e se manter na estrada sob intensa neblina devido à baixa visibilidade, procure orientar-se principalmente através da sinalização vertical e horizontal (pontos de referência como faixas refletivas que dividem a pista, “olhos-de-gato”, placas de sinalização, etc). Seguir “cegamente” as lanternas do veículo a frente é arriscado, na medida em que este veículo pode estar “perdido” e saindo da pista, e com isso você iria junto.

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