Índices de mortos no trânsito por Região e no país, de 2002 a 2014
Comparação dos níveis de motorização e de mortalidade
As seis curvas do gráfico se referem às cinco regiões e ao conjunto do país. Cada curva passa por treze pontos, representando os treze anos do período 2002 a 2014. Cada ponto tem por coordenadas:
- em x, a taxa de motorização na região (número de veículos por 100 habitantes) no ano de referência;
- em y, o índice de mortos em função da população ( número de mortos por 100.000 habitantes) no mesmo ano. Os números de mortos foram extraidos da base de dados DATASUS do Ministério da Saúde.
A frota de veículos crescendo mais que a população, a taxa da motorização aumenta a cada ano; as curvas se expandem cada ano para direita. A região Sul é a mais motorizada, as regiões Norte e Nordeste são as menos motorizadas.
A região Centro-Oeste tem o maior índice de mortos, praticamente estável de 2010 a 2014.
A região Sul tem o segundo maior índice de mortos, bastante estável ao longo do período.
A região Sudeste tem o menor índice de mortos.
Surpreendentemente, as regiões Norte e Nordeste mostram resultados quase iguais até 2009.
No mesmo período, até 2009, estas duas regiões têm aproximadamente os mesmos índices de mortos que a região Sudeste, apesar de serem duas vezes menos motorizadas.
Em todas as regiões, houve uma redução do índice em 2013 e estabilização em 2014.
Os valores em 2014 dos principais parámetros em cada região constam do quadro abaixo:
A região Norte tem a mesma percentagem do número nacional de mortos que da população nacional: 8%.
As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul tiveram uma percentagem dos mortos maior que a sua percentagem da população: respetivamente 30% em vez de 28%, 11% em vez de 8% e 16% em vez de 14%.
A compensação vem da região Sudeste que teve 35% dos mortos enquanto tem 42% da população.