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Motociclista: generalidades sobre os equipamentos de segurança

Dependendo de como o motociclista estiver equipado, por menor que seja a velocidade, uma queda pode provocar grandes escoriações.

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Embora as motos possuam boa segurança ativa (capacidade de se livrar de situações perigosas) elas possuem uma baixa segurança passiva (proteção aos ocupantes em caso de acidente).
Ao contrário do motorista que, dentro de seu automóvel, fica protegido em uma “caixa de metal”, preso ao banco com o cinto de segurança; barras de proteção lateral; air bags frontais, laterais, de cabeça, etc., o motociclista, ao ocorrer a queda ou acidente, está desprotegido e os danos sofridos podem ser grandes. Daí a importância de se andar sempre equipado a fim de minimizar os “estragos”.
Dependendo de como o motociclista estiver equipado, por menor que seja a velocidade, uma queda pode provocar grandes escoriações. Um tombo a 50 km/h no asfalto já é suficiente para deixar “belas” marcas pelo corpo.
A aspereza do asfalto é muito mais dolorida do que se imagina. Já para a mesma situação, o motociclista pode passar completamente ileso se estiver usando os equipamentos de segurança adequados.

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É impressionante o número de motociclistas que acham que não precisam pilotar com equipamentos completos porque consideram que não andam em alta velocidade. Tenho um amigo que caiu a cerca de 60 km/h no asfalto e sofreu várias escoriações, ficando inclusive com algumas cicatrizes pelo corpo. O único equipamento de segurança que usava naquele momento era o capacete. Já nas corridas de motovelocidade, onde as motos atingem quase 300 km/h, é comum vermos pilotos caindo e arrastando-se pelo asfalto sem sofrer nenhum ferimento. Levantam, sacodem a poeira e vão em frente. Estes pilotos usam o que existe de mais sofisticado em termos de equipamentos de proteção.
Embora, obviamente, ninguém espere cair, o motociclista deve estar preparado para tal quando se senta na motocicleta. A pilotagem defensiva também consiste em preservar ao máximo o piloto em caso de acidentes, fazendo com que os “danos” sejam os menores possíveis.
Portanto, ao pilotar uma motocicleta, o piloto (e também o garupa) precisam estar devidamente equipados, mesmo rodando em trechos urbanos, pois é nestes que ocorre a maioria dos acidentes. Naturalmente, os equipamentos não são garantia de segurança absoluta. Mesmo nos automóveis, onde existe toda uma parafernália de proteção, as consequências podem ser graves. A partir de determinado nível de impacto, o equipamento pode não mais proteger. Contudo, sem dúvida nenhuma, poderá minimizar bastante as consequências para a grande maioria das quedas.

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